Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

toumilo

toumilo

10.04.12

De Ein Karem ao Menorah

aquimetem, Falar disto e daquilo

          Deixamos o vale do Sidron em direcção à parte nova de Jerusalém, onde hoje funciona praticamente toda a actividade politica e administrativa da capital de Israel. Com a chegada de muitos judeus, idos sobretudo da Europa, a Cidade Velha de Jerusalém começou a tornar-se pequena para acolher mais residentes, daí, graças à colaboração do filantropo Sir Moses Montfiore, em meados de séc.. XIX surge o primeiro subúrbio judaico  fora das muralhas conhecido por Yemin Moshé.

           Num restaurante do grupo Ramat Rachel, vizinho do ateliier de lapidação e venda de diamantes de Jerusalém, almoçamos ricamente. E como estávamos perto de coisas ricas no fim  do almoço para lá nos dirigimos, pois também sabemos apreciar o que tem valor. Valha-nos isso....

 

           Parque muito bem ajardinado do restaurante

         Sala de exposição e venda de jóias, no atelier de lapidação de diamantes.

 

          Após a visita ao compplexo de lapidação de diamantes, saímos sem pensar mais no proibitivo... e seguimos com destino ao sopé do Monte Herzl. E ali, sim, dá que pensar!

          .....Aqui o que se nos oferece ver e meditar é horroroso, só de pensar que a causa se deve à maldade de um ser humano, e decorrido que foi passado quase dois mil anos após Jesus ter vindo anunciar ao mundo que somos todos irmãos. O Yad Vashem guarda o memorial oficial de Israel que lembra os 6 milhões de Judeus que morreram no Holocausto, da década de 40 do século XX. A origem do termo surge de um versículo biblico: " E a eles darei a minha casa e dentro dos meus muros um memoriial e um nome( Yad Vashem) que não será arrancado".

          O Yad Vashem é um complexo com cerca de 18 hectares, dispondo de museu da história do Holocausto, memoriais como o das Crianças e sala da Memória; o museu de arte do Holocausto, esculturas, lugares comprovativos ao ar livres, como vale das Comunidades, a sinagoga, arquivos, um instituto de pesquisa, biblioteca, uma editora e um centro educacional, a Internacional School for Holocust Studes (Escola Internacional para o Estudo do Holocausto).

         Uma avenida com arvores plantadas em homenagem aos não-judeus que ajudaram judeus a escapar dos nazis durante o período do Holocausto, chamados "Justos das Nações do Mundo" é consolador percorrer já que no percurso deixa transparecer o lado bom que existe nas pessoas  quando despertadas para fazerm o bem, e contrariar o mal.

           Aqui o destaque vai para a polaca Irena Sendler que salvou centenas de crianças judaicas do Holocausto

          Entrada no Memorial das Crianças, onde por uma passadeira em ambiente soturno e triste como a noite uma voz vai evocando o nome das crianças vítimas do ódio nazi.

           Na Av. dos Justos das Nações, junto a um pinheiro o nome de Portugal, representado por Aristides de Sousa Mendes, diplomata português que salvou a vida a muitos judeus sujeito como tantos outros justos conhecidos e anónimos às consequências de então. 

          O tronco do pinheiro e junto a respectiva placa com o nome do "Justo" Sousa Mendes.

 

          Outro notável "justo", o Dr. Janusz Korczak, que corajosamente tentou salvar a vida de muitas crianças na qualidade de educador que era, ali tem tem a sua efígie à entrada do Memorial das Crianças, a recordar a heróica atitude desse educador polaco.

 

          A jornada desse dia, 19 de Fevereiro, que começou em Ein Karem e terminou precisamente às 15h00 em Portugal, e 17h00 em Israel, com a visita ao grande Menorah de bronze, oferta do Parlamento Britânico, em 1956, ao então jovem Parlamento de Israel. A escultura é de Benno  Elkan e está colocada frente ao edifício do Parlamento. A escultura que representa vinte e nove cenas vividas da vida judaica, antiga e moderna, mostra: Moisés, cujos braços estendidos asseguram a presença de Deus junto do povo, durante a batalha;o jovem rei David segurando a cabeça do gigante filisteu Golias; e o Holocausto da II Guerra Mundial que precedeu o Estado de Israel. Contem uma inscrição com as seguintes palavras:" A  Menorah é o simbolo da luz da fé e da esperança, que conduziu o povo judaico durante quatro mil anos".

2 comentários

Comentar post

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2014
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2013
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2012
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D

Em destaque no SAPO Blogs
pub