De visita a Jerusalém
A segurança em Israel faz parte do sistema social e político do país, e reflecte-se em todo o ambiente laboral ou de lazer. A formação cultural e cívica que cada cidadão judeu recebe torna-o responsável e quase polícia especial apto a proteger e a proteger-se caso seja preciso. Ao contrário dos exércitos tradicionais em que até os profissionais parece que têm vergonha de andar fardados, os militares israelitas sentem orgulho da farda, e na rua, circulam com todo o à-vontade, inspirando confiança e respeito pela manutenção da ordem publica a toda comunidade que neles confia. Sem rigores regimentais, nem preconceitos com uniformes, ao soldado israelita o que se lhe exige é que cumpra bem a missão que lhe é atribuída, o resto fica por sua conta, como mostra um grupo de militares que à saída da Porta de Damasco ví, e cujo barrete ou solidéu, a cor e feitio me despertou curiosidade. Eram 14h05 (16h05, em Portugal), quando nos preparávamos para deixar a Cidade Velha, a caminho do hotel.
O percurso se não fora o muito transito aquela hora, a colina onde se citua o hotel, vizinho do Centro Comercial da Malcha e do Centro Médico de Hadasa, fazia-se rapido, assim demorou cerca trinta minutos.
Com óptimas estradas e bermas arranjadas e limpas, por onde se passa tudo é agradável aos olhos e aos sentidos de quem gosta de ver as coisas bem feitas
Ao passar aqui, lembrei-me que daí a pouco voltava a passar por ali, mas já de noite, a caminho de Tel Aviv.
E finalmente chegados ao Rimonim Jerusalem, para preparar as malas, jantar, reunir pela ultima vez com todos os companheiros de peregrinação, deitar e por volta da 01h30 da madrugada arrancar em direcção ao aeroporto de Tel Aviv.
Parque privativo do hotel
Recepção
Recepção e sala de exposições
Numa fugida ao 9º andar, ainda aproveitei para colher esta foto, antes que se fizesse noite
.....e esta também.
Depois do jantar seguiu-se a reunião com todos os participantes na peregrinação que para mim, além do que representou esta inesquecível visita a terras que Jesus pisou, foi também o prazer de criar novas amizades, entre as quais destaco um casal de conterrâneos meus, a "animadora" do grupo D. Adelaide e seu marido Sr. Ernesto Pereira, que de Bruxelas vieram directos a Tel Viv para ali se integrarem na nossa peregrinação. Também uma hora antes de nós, partiram de Jerusalém para Tel Aviv donde regressaram a Bruxelas, pois que ainda nesse dia, 21 de Fevereiro, tinham o trabalho à sua espera na capital de Bélgica. Para este casal de transmontanos do meu distrito de Vila Real, o abraço de um mondinense de Vilar de Ferreiros, residente em Lisboa, mas também admirador de Santa Marta de Penaguião. Outro amigo que jamais vou esquecer e que daqui saúdo é o Sr. Yaacov Kreiman que tivemos a sorte de ter por guia turístico durante a nossa estadia em Israel. Um simpático judeu, que com 83 anos de idade me fez soar se o quis acompanhar nas aceleradas visitas programadas, e da boca de um experiente cicerone e muito culto judeu, ouvir falar da sua terra e da terra de Jesus Cristo. Que essa juventude se mantenha por muitos anos mais, caríssimo Sr. Yaacov!
O vídeo que já anda no Facebook, mostra o grupo muito atento a ouvir o guia Sr Yaacov todo entusiasmado a falar do seu país e do gosto que o povo judeu tem em trabalhar, por isso os preguiçosos gostam pouco deles...Eu admiro este povo, gabo-o e louvo-o ao terminar esta minha derradeira jornada de 20 de Fevereiro de 2012, de visita a Jerusalém